Uma Ação Integrada de Fiscalização Urbana – promovida pela Secretaria da Segurança Pública em parceria com Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Juizado de Menores, órgãos municipais de fiscalização tributária e Vigilância Sanitária -fechou na madrugada de domingo dois bailões e uma casa noturna pela falta de documentação obrigatória e entregou 10 menores de idade aos pais por estarem em local inadequado. O Conselho Tutelar também participou da detenção de quatro menores de idade que consumiam bebida alcoólica em estabelecimentos que tiveram seus donos presos em flagrante.
Segundo o coordenador da operação na Secretaria da Segurança, delegado Clóvis Galvão, o principal objetivo da operação em Paranaguá era coibir a prostituição infantil. ?Nestes vinte dias de operação, nós estamos concentrando as ações de acordo com uma investigação prévia e denúncias?, explica ao ressaltar que também foram procurados suspeitos por tráfico de drogas na área do Posto Fiscal. ?Estes bares já foram tema inclusive de denúncias pela imprensa?, afirma.
Além da investigação anterior e a revista, a fiscalização envolveu a aferição por aparelhos – como medidor do som propagado pelas casas noturnas – para averiguar irregularidades nos estabelecimentos. Os instrumentos comprovam a acusação que levou a apreensão dos equipamentos de som da casa noturna Empório do Samba.
Da mesma forma, o teste com bafômetro confirmou o consumo de bebidas alcoólicas naquele estabelecimento e no bailão Sol e Verão que teve sua proprietária, Rosa Maria Cordeiro Carvalho, presa em flagrante.
A ação passou por quinze estabelecimentos. Oito deles foram notificados pelos bombeiros pelas condições inadequadas de segurança e dez pela fiscalização tributária da prefeitura. ?Nós trouxemos um efetivo das praias para reforçar esta operação em Paranaguá pelas características e riscos que envolvem uma cidade portuária. A operação foi uma resposta à comunidade, que necessitava desta ação concentrada?, disse o coordenador estadual da Aifu, Benjamin Zanlorensi.