O céu de Curitiba ficou enfeitado ontem. Durante todo o dia várias apresentações acrobáticas de aviadores paranaenses e da Esquadrilha da Fumaça, além de demonstrações de pára-quedismo, fizeram parte de um dia de festa da aeronáutica.
O Aeroporto do Bacacheri e o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II) estiveram abertos à população, no chamado Dia Aberto da Aeronáutica. “O objetivo é trazer a comunidade para próximo da Aeronáutica e mostrar que não há nada de fechado aqui”, disse o presidente do Aeroclube do Paraná, comandante Mário Tetto Sobrinho. Ele destacou que no ano passado cerca de 5 mil pessoas passaram pelo evento.
Além das apresentações aéreas, os visitantes puderam ver aviões antigos e como é feito o treinamento dos pilotos no simulador de vôo. Os alunos da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) foram alguns que participaram das atividades no simulador. “Nós temos cursos de pilotagem aqui no aeroclube. O curso de piloto privado leva cerca de 8 meses e são necessárias 150 horas de vôo. Seu custo é de R$ 9 mil”, contou. Já o curso para acrobacia é de 15 horas de vôo e deixa o piloto num estágio inicial. “Para fazer apresentações como essas são necessárias no mínimo 4 mil horas de vôo e 300 de acrobacias”, contou.
Sonho
Voar sempre foi o grande sonho da humanidade. Mesmo depois de Santos Dumont ter descoberto como isso era possível, esse sonho continua sendo um ideal para muitos jovens. Esse é o caso de Eliel Zacharkim Kael, 18 anos, que está fazendo curso de pilotagem no aeroclube. “Meus pais são agricultores em Colombo. Eu os ajudava e sempre ficava vendo os aviões passando por sobre a plantação de alface. Hoje eu passo por cima da plantação”, contou, destacando que já tem 90 horas de vôo.
Apresentações de aviadores e pára-quedistas acontecem hoje, novamente, durante todo dia.