Dívidas da Saúde atingem o setor de saúde mental

As dívidas da Secretaria da Saúde atingem o setor de saúde mental deixando os funcionários dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) sem salários. Depois de 20 dias de espera, os trabalhadores da unidade Bairro Novo tiveram suas situações regularizadas, mas dos demais centros terão de esperar. “Estão sendo feitos apenas os repasses empenhados”, explica o coordenador municipal de Saúde Mental, Gustavo Pradi Adam.

A regularização dos salários deve ser feita depois de liberado o crédito adicional pedido pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT) à Câmara de Curitiba. O crédito é de R$ 63 milhões e R$ 27 milhões devem ser destinados à Saúde.

Mesmo com o atraso salarial, o atendimento é normal em todas as unidades. Apenas no Bairro Alto são 130 pacientes. “Houve mobilização geral, até dos pacientes e não perdemos a qualidade de atendimento”, afirma Gislene Lucia Cavalheiro Silva, coordenadora do Caps Bairro Alto.

Manutenção

O atraso salarial é o problema mais grave, porém, o abandono das estruturas físicas já atinge os pacientes. No caso do Bairro Alto, quando chove, os pacientes precisam conviver com goteiras e muita água dentro das salas de atendimento. “De agosto a dezembro as unidades não recebem manutenção, por falta de pagamento dos fornecedores. Estamos nos virando com a equipe da prefeitura que é limitada”, acrescenta Vanessa Tombely Guimurski, coordenadora de obras da Secretaria da Saúde.

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