Disputa na licitação do Eixo Metropolitano

A Comissão Especial de Licitação do Programa de Transporte Urbano de Curitiba abrirá, na próxima quarta-feira, os envelopes com as propostas de preço das seis empresas e cinco consórcios habilitados na licitação para a primeira etapa das obras do Eixo Metropolitano de Transporte. As obras transformarão o trecho urbano da BR-476 no sexto corredor de transporte e na maior avenida de Curitiba.

O comunicado sobre a abertura dos envelopes foi enviado às onze concorrentes e está publicado no Diário Oficial do município de hoje. O trecho em licitação vai do bairro Pinheirinho até o Jardim Botânico. O resultado da fase de habilitação, que permitiu a abertura dos envelopes com as propostas de preço, foi aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financiará parte do valor das obras do Programa de Transporte Urbano, onde estão inseridas as obras do Eixo da BR-476. Os envelopes com os preços foram entregues pelas empresas e consórcios junto com a documentação necessária na fase de habilitação, iniciada em fevereiro de 2006.

Investimentos

Na noite de terça-feira, durante encontro com empresários da construção civil, o prefeito Beto Richa explicou que, numa licitação internacional e com financiamento de um organismo como o BID, os prazos são mesmo maiores que em uma concorrência nacional, conforme prevê a legislação brasileira e o contrato assinado entre o banco e o município de Curitiba. Entre julho de 2006 e os primeiros meses de 2007, a Prefeitura terá investido quase R$ 200 milhões só em obras do Programa de Transporte.

As obras necessárias para a implantação de três binários (Mário Tourinho, Santa Bernadethe e Brasília) e a ligação viária Capão da Imbuia-Hauer, calculadas em R$ 31 milhões, devem começar no final de julho e ficar prontas em oito meses. As obras da primeira etapa do Eixo – do Pinheirinho até o bairro Jardim Botânico -, num custo aproximado de R$ 136 milhões, serão executadas em 15 meses. As obras nos terminais Hauer, Cabral, Capão da Imbuia e Campina do Siqueira, que serão licitadas até o fim do ano, custarão cerca de R$ 32 milhões e serão feitas em seis meses.

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