Muitas pessoas na faixa etária dos 30 aos 39 anos de idade deixaram para tomar a vacina contra a gripe A (H1N1) ontem, pensando estar no fim do prazo. Entretanto, este grupo e as gestantes podem se vacinar até o próximo dia 2, segundo determinação do Ministério da Saúde, feita na tarde de sexta-feira. Ontem, o movimento nas unidades de saúde 24 horas de Curitiba foi intenso, com bastante gente procurando pela imunização. Em alguns postos, como por exemplo o do região do Boa Vista, chegaram a ser verificadas filas em alguns horários.
O advogado Alfredo Prestes levou sorte. Ele chegou cedo na unidade de saúde e não encontrou grande movimento. “A vacina é bastante necessária. A gente tem que se prevenir”, comentou. O mesmo aconteceu com a dona-de-casa Maria Aparecida dos Santos, que foi ao posto para uma consulta e acabou aproveitando para receber a imunização. “Foi bem rapidinho”, disse.
Entre as justificativas que levaram as pessoas a deixar para tomar a vacina nos últimos dias, a principal delas é a falta de tempo em função da atividade profissional. O metalúrgico Denilson Oliveira Reis, por exemplo, contou que está sempre viajando e, por isso, teve dificuldades de ir a um posto de saúde. “Sempre participo das campanhas de vacinação. Porém, viajo muito e é difícil conseguir tempo. Hoje (ontem), vou viajar novamente, mas parto me sentindo mais seguro por estar imunizado”.
Já a psicóloga Marutza Pinto Ribeiro admitiu que demorou para tomar a vacina porque estava com medo de que a mesma lhe provocasse alguma reação. Entretanto, acabou mudando de idéia. De amanhã até o dia 2 de junho, a vacina começa a ser disponibilizada para crianças entre dois anos e quatro anos e onze meses, o que deve estender a cobertura nacional para 61 milhões de pessoas imunizadas. Em Curitiba, nesta faixa etária, são cerca de 70 mil meninos e meninas. Para o novo grupo, o Ministério da Saúde deve fornecer aproximadamente 10,8 milhões de doses.