Procura-se padrinho

Correios se preparam para atender cartas ao Papai Noel

As cartinhas para o Papai Noel sempre são recheadas de pedidos especiais para o Natal. Cada criança tem um desejo e, neste momento único, muitas pessoas transformam o sonho em realidade. Quem estiver disposto a contribuir pode retirar a cartinha em algumas das agências dos Correios de Curitiba. Mas o interessado deve se comprometer em atender ao pedido da criança.

Neste ano, a tradicional campanha de Natal dos Correios vai atender alunos até o 5.º ano do ensino fundamental de escolas indicadas pela Secretaria Municipal de Educação diante da vulnerabilidade social do público alvo. Também participam outras entidades. As cartinhas enviadas por outras crianças, até 10 anos, também passarão pelos critérios da empresa e poderão ser incluídas na campanha.

Há expectativa de reunir 12 mil cartas em Curitiba e pelo menos 30 mil em todo o Estado. Os padrinhos serão cadastrados e escolherão as cartas que mais gostarem. A coordenadora da campanha, Alessandra Ricardo, ressalta a importância do comprometimento das pessoas que pegam as cartas nas agências dos Correios. “Já passamos por muitas dificuldades porque algumas cartinhas nem retornaram para os Correios. A gente teve que se programar para atender essas crianças e, além disso, não tínhamos as cartas para referência”, afirma.

Voluntariado

Quem pegar a carta deve fazer a entrega do presente até 6 de dezembro. Uma semana depois ocorre a distribuição dos presentes arrecadados nas escolas municipais e instituições selecionadas. “Todo ano pego uma cartinha. Pode ser pouco, mas já ajuda uma criança”, conta a aposentada Maria Portes, que foi ontem até a sede dos Correios para escolher a carta.

Voluntários também se envolvem na seleção e separação das cartas, identificação dos presentes recebidos e na entrega para as crianças. Há dois anos, o aposentado Odilson dos Santos Oliveira participa da campanha. “Além da entrega, é muito gostoso comparar o presente que a criança vai receber com a cartinha que escreveu”, conta.