Construção abandonada na capital gera reclamações

Uma construção abandonada, localizada na Rua Alferes Ângelo Sampaio, entre a Saldanha Marinho e a Carlos de Carvalho, em Curitiba, vem gerando problemas aos moradores de um prédio vizinho. No local, é verificada muita água parada e a presença constante de mendigos e andarilhos.

?A construção vem comprometendo a segurança de nosso condomínio. Constantemente pessoas estranhas são vistas dormindo e circulando pelo local. Elas deixam lixo e até roubam sobras de materiais da própria obra?, comenta a dona-de-casa Rose Tomaz, que teme pelo bem-estar dos netos de seis meses e três anos de idade.

No que diz respeito à água parada, o bancário José Carlos Castro, que também vive no prédio vizinho, teme que a construção acabe se tornando foco para o desenvolvimento do mosquito da dengue. Ele informa que existe água acumulada no subsolo da construção, em uma caixa d?água de grandes proporções e em poças que se formam em cima da laje. ?Dentro da caixa, a água está acumulada há muito tempo, já se apresentando escura e fétida. Isso representa uma ameaça não somente a nós que moramos do lado da construção, mas também a toda população de Curitiba. O descaso com a obra abandonada é uma irresponsabilidade tanto dos proprietários quanto da saúde pública?, afirma.

Segundo o zelador Célio de Oliveira Taveira, a água parada também vem contribuindo para o surgimento de infiltrações no prédio e com o aparecimento de moscas, ratos e baratas. ?Realizamos dedetizações de seis em seis meses, mas não tem adiantado muita coisa. Freqüentemente vemos ratazanas saindo da construção?, diz.

Saúde

A Prefeitura de Curitiba informa que a construção abandonada é uma massa falida. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, agentes da Vigilância Sanitária estiveram no local no último dia 7 de março e verificaram a existência de problemas de drenagem. O síndico da massa falida – cuja reportagem de O Estado não conseguiu localizar – foi avisado, mas não tomou providências e acabou sendo multado. Na próxima semana, integrantes da Vigilânci Sanitária devem realizar uma nova visita à construção para só então definir o que pode ser feito. 

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