Um grupo de candidatos ao preenchimento do cadastro reserva da Copel não pode realizar as provas objetiva e discursiva do concurso que a estatal promoveu na manhã de ontem. A confusão foi gerada em pelo menos quatro cidades no Estado. Segundo o Centro Universitário Faculdade de Administração e Economia (FAE) instituição responsável pela aplicação das provas os problemas ocorreram por causa de equívocos por parte dos próprios candidatos quanto aos endereços dos locais de avaliação. Quem não conseguiu fazer as provas, no entanto, reclama de suposto erro da instituição.
As provas do concurso, que recebeu 81.200 inscrições, foram aplicadas das 8h às 12h30, em Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e São Paulo. Em Curitiba e Cascavel, alguns candidatos, que registraram boletim de ocorrência, não descartam ir à Justiça por danos morais.
Em Curitiba, a PM foi chamada para conter os ânimos de quatro candidatos que estariam ameaçando os fiscais de prova. Na sede da FAE, os policiais foram chamados por candidatos que estariam sendo impedidos de fazer o exame porque fiscais teriam fechado os portões antes do horário previsto. O mesmo aconteceu nas faculdades Assis Gurgacz (FAG) e na Unipar, em Cascavel, onde os candidatos disseram que o endereço da unidade publicado no edital do concurso não constava em seus mapas e, por isso, se atrasaram. Em Ponta Grossa, alguns candidatos foram contidos pela segurança do concurso depois de arrombar os portões de um colégio e tentar invadir as salas de aula.
Remarcação
Segundo a FAE, 288 candidatos ao cargo de técnico ambiental e de agrimensura terão os exames remarcados porque foram aplicadas as mesmas provas para os dois cargos. Segundo a assessoria de imprensa da FAE, os problemas foram pontuais e as fases do concurso seguirão o cronograma normalmente.