Começa nova etapa da Estrada da Ribeira

Está começando a implantação da última camada de asfalto em nove quilômetros da Estrada da Ribeira (BR-476), a partir da localidade de Tunas. A construção está prevista para terminar ainda em outubro e vai completar 52 km de pavimento, dos 93,3 previstos no projeto para chegar até Adrianópolis, na divisa com São Paulo.

Desde o início da obra, em agosto de 2000, até o momento, o governo federal investiu na construção da Estrada da Ribeira acima de R$ 20 milhões. E até o final deste ano serão gastos outros R$ 3,6 milhões.

A nova etapa da construção da Estrada da Ribeira está sendo iniciada esta semana, pela empresa J. Malucelli. São mais 9 km de pavimento a ser implantado a partir da cidade de Tunas, situada a 38,5 km de Bocaiúva do Sul. Além desses trechos o antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) executou no perímetro urbano de Adrianópolis a restauração de 1,5 km de pista dupla e 1,5 km de pista simples.

Em função do pavimento já pronto, inclusive sinalizado e que vai além de Tunas, o tempo de viagem de Curitiba a Adrianópolis já pode ser abreviado em pelo menos duas horas. Antes demorava cinco horas para chegar a Adrianópolis. Hoje o trajeto pode ser feito em até três horas.

Outro benefício lembrado pelos construtores da rodovia é a inexistência de atoleiros nos locais ainda não pavimentados. Isso foi conseguido graças ao serviço de terraplenagem para colocação do asfalto. E para tornar o tráfego facilitado foi colocada uma camada de cascalho que permite a passagem de automóveis e caminhões inclusive com mau tempo. Há pelo menos 90 dias que não se registram casos de atoleiros na região.

Investimentos

No primeiro ano da obra (2000), de agosto a dezembro, o Ministério dos Transportes e o DNER investiram R$ 2,542 milhões na construção da Estrada da Ribeira. No ano passado a obra teve aplicados R$ 7,351 milhões. E em 2002, desde janeiro até setembro, a construção já recebeu recursos da ordem de R$ 9,977 milhões. Até o fim do ano serão mais R$ 3,6 milhões, que totalizam mais de R$ 23 milhões aplicados na obra da Estrada da Ribeira.

Com a conclusão de aproximadamente 60 km, a BR-476 entre Bocaiúva do Sul e Adrianópolis fica esperando recursos para o término da obra em 2003. Isso está dentro das previsões do Ministério dos Transportes e do DNIT para a entrega ao tráfego de todo o trecho pavimentado, até chegar à localidade de Ribeira, que fica do lado paulista, após a travessia da ponte sobre o Rio Ribeira, que o governo federal entregou em 1999.

Moradores do litoral lutam por obras na 412

Lawrence Manoel

Sem acostamento, a PR-412, entre Praia de Leste e Pontal do Sul, é local de constantes acidentes. Na semana passada, O Estado mostrou a indignação dos moradores do balneário de Shangrilá. Mas há outras localidades que lutam há anos em busca de uma solução para o problema. É o caso do Carmery ? balneário com cerca de 150 moradores que é cortado pela rodovia.

O presidente da Associação dos Moradores do Carmery, Reinaldo Antônio da Luz, considera que a única maneira de solucionar o problema baseia-se na união da população. “Esperar pelo governo não adianta. Há quatro anos estamos lutando para que a rodovia sofra melhoras e ninguém faz nada”, afirmou, destacando que, no último dia 8, outra pessoa morreu atropelada no local. Desde 1997 foram registrados 302 acidentes, com 187 feridos e 22 mortes.

Os problemas na PR-412 são vários: pista estreita, sem acostamento, muito mato nas margens da estrada e falta de sinalização, entre outros. Reinaldo disse que a população não tem mais tempo para esperar, precisa de um redutor de velocidade imediatamente. “Foi feito o acostamento no local de parada de ônibus, mas muitos motoristas agora utilizam o espaço como pista e andam até 200 km/h”, contou.

Segundo a assessoria de comunicação do DER, não há previsão para o alargamento da rodovia. O órgão prometeu nova sinalização horizontal e vertical (placas e pintura) para o fim de outubro. Conforme a assessoria de comunicação do DER, o trabalho de manutenção da estrada é feito constantemente, devendo ser ainda mais intensificado na temporada de verão.

Voltar ao topo