O balanço de réveillon feito pelo Corpo de Bombeiros, no litoral do Estado, apontou que cinco pessoas morreram vítimas de afogamento durante o feriado nas praias paranaenses. Se comparado com o mesmo período em 2008, o número de mortes foi maior.
Na virada de 2008 para 2009 uma pessoa morreu pelo mesmo motivo. De acordo com o órgão, nesse feriado foram registradas mais mortes, mas menos incidentes na água. Foram 146 resgates contra 192 no réveillon passado.
A razão para isso, segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Leonardo Mendes dos Santos, relações públicas da Operação Viva o Verão, foi o tempo instável. “O mar estava muito revolto em todo o Estado no último dia do ano.
Além disso, nos dois primeiros dias de 2010, o tempo estava quente, o que levou muitos banhistas a se arriscarem nas águas que ainda permaneciam revoltas” explica.
Além disso, Santos ressalta que muitos aproveitaram o feriado prolongado no litoral. “Isso fez com que as pessoas permanecessem mais tempo nas praias, fato que contribuiu para o aumento das ocorrências”, diz.
Por isso, o Corpo de Bombeiros também registrou aumento nas orientações aos banhistas. Foram 9.699 nesse feriado contra 7.185 no final de 2008. As advertências também se sobressaíram na virada de 2009 para 2010: foram 12.991 contra 7.185 na virada anterior.
Por outro lado, o número de queimados por água-viva foi menor. De acordo com Santos, durante esse réveillon 10 pessoas foram atingidas, contra 64 na virada anterior.
Verão
Desde o início da Operação Verão (19 de dezembro), até o último domingo, sete pessoas perderam a vida por causa de afogamentos no litoral paranaense. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram feitos 391 salvamentos e 54.667 atendimentos, divididos entre prevenções (3.195), orientações (24.907), advertências (26.257), auxílio a crianças perdidas (272) e a queimados por água-viva (36).
Apenas no domingo, último dia do feriado prolongado, foram feitos 22 salvamentos e 3.917 atendimentos, divididos entre prevenções (200), orientações (1.783), advertências (1.921), crianças perdidas (sete) e queimados por água-viva (seis).