Casos de meningite em Foz não significam surto

Os quatro casos de meningite registrados em Foz do Iguaçu não caracterizam surto da doença. A informação é da responsável pela Vigilância de Doenças Inumopreveníveis da Secretaria Estadual de Saúde, Nilce Haida. Segundo ela, a incidência pode ser considerada como esperada, dentro da média total de casos da doença no Estado, que gira em torno de 2,5 mil por ano.

A meningite é uma infecção das membranas (meninges) que recobrem o cérebro por elementos patológicos como vírus, bactérias, fungos ou protozoários. A forma mais grave da doença é a meningocócica, provocada por uma bactéria que se mantém na garganta. De acordo com Nilce, muitas pessoas podem ser portadoras da doença mas nunca manifestá-la. Porém podem transmitir para outras pessoas suscetíveis por gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.

Ao contrário do que muitos pensam, a meningite não é uma doença característica de inverno. Segundo Nilce, ela é endêmica e ocorre o ano todo, sendo que nesse período são mais comuns os casos de meningites virais, como os registrados em Foz do Iguaçu. Entre os sintomas, estão: febre alta, dor de cabeça, vômitos, mal-estar geral e dificuldade de movimentar o pescoço. Além disso, podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo ?que podem indicar uma fase mais adiantada da doença?, explica Nilce. A técnica orienta que a partir da primeira suspeita se procure atendimento médico, pois, dependendo da evolução, a doença pode ser fatal. No ano passado foram registradas 206 mortes por meningite no Paraná. 

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