Aumentam os cancelamentos de vôos no Afonso Pena

No primeiro dia efetivo das mudanças na malha aérea nacional, ontem, os atrasos nos principais aeroportos do Paraná não foram significativos.

No entanto, o número alto de cancelamentos, verificado no Aeroporto Internacional Afonso Pena, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), pode ter sido reflexo das alterações.

O índice de cancelamentos chegou a quase 30%, bem superior à mesma situação em nível nacional, que ficou em 12%.

Como divulgou a assessoria de comunicação da Infraero, em Curitiba, dos 157 vôos previstos para ontem, entre 0h e 17h, 19 (12%) sofreram atraso de mais de uma hora e 47 foram cancelados. O órgão informou que, não sendo comum, esta situação pode ser ?reflexo da nova malha, mas nada alarmante?.

Quanto aos reflexos gerais da mudança, no Afonso Pena, como esclarece Denise Bandeira, responsável pela Comunicação Social da Infraero no aeroporto da RMC, neste primeiro dia, não houve aumento no número total de vôos.

?O que há é uma adequação que fez com que o número de vôos entre Congonhas e Curitiba, que até a semana passada era de 59 por dia, aumentasse para 63, ou seja, 7,26%. Essas adequações na malha aérea nacional é feita gradativamente. Logo, pode ser que daqui para frente novas alterações ocorram?, explica.

Maringá

Em relação às denúncias de problemas no aeroporto de Maringá, divulgadas pela imprensa na semana passada, o Cindacta II informou, ontem, que dois militares foram enviados ao local para acompanhar as operações e verificar se são procedentes as informações sobre possível risco ao tráfego aéreo em Maringá, em razão de disputa comercial entre a Trip Linhas Aéreas, que tem vôos diários para a cidade, e a Nordeste Linhas Aéreas, que opera a Estação Permissionária de Telecomunicações e Tráfego Aéreo (EPTA). 

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