Aterros sanitários dasafiam novas gestões

As decisões para solucionar os problemas do lixo e do aterro sanitário de 14 municípios e da capital vão ficar para as novas administrações municipais. Segundo o presidente da Associação dos Municípios do Paraná, Joarez Henrichs, não houve consenso ainda para a escolha do local do novo aterro. "Houve má vontade política de algumas partes", afirma ele, sem dar detalhes.

Henrichs diz que é preciso que os novos prefeitos comecem desde o início de seus mandatos a se ocuparem das questões do aterro. Do contrário, arriscam não ter acesso a recursos federais e a serem penalizados de acordo com a lei. Pois o prazo para que os municípios que já possuem plano diretor se adaptem a essas questões da legislação ambiental federal termina este ano. Para aqueles que estão desenvolvendo o plano diretor, o prazo é até o final de 2005.

Entre as medidas que deverão ser tomadas pelos municípios do consórcio estão a escolha de local para um novo aterro e a organização e a separação de resíduos sólidos para reciclagem e para formação de adubo orgânico, como forma de diminuir o volume de lixo produzido.

O Aterro da Caximba, inaugurado em 1988, foi inicialmente programado para funcionar durante dez anos. Desde então tem sido ampliado sucessivamente, para abrigar todo o lixo da região. As últimas modificações realizadas tornaram-no capaz de receber detritos até fevereiro do próximo ano e mudanças adicionais tornarão possível que fique em atividade até o final de 2008.

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