Apenas duas estudantes não aceitam transferência

Dos 37 alunos do curso de Medicina da UEPG, apenas as primas Fabiana Savi e Michella Przybycien não assinaram ontem suas transferências para outras universidades estaduais, pois alegam que passaram num concurso público e têm direito de continuar cursando Medicina na cidade. Para Fabiana, quem aceitou a transferência foi pela pressão e medo de perder a vaga. “Colocaram a eles, ou assinam ou perdem a vaga. Assim, com essa pressão, acabaram assinando”, disse, afirmando que se situação persistir pretende utilizar das vias judicias para resolver o problema.

Para Michella, a tranqüilidade em não assinar a transferência está no fato de ela ter passado num concurso cujos escores já foram até divulgados em jornais. “Não quero entrar pela porta dos fundos em outra universidade”, salientou.

Mesmo com o procurador do Estado em Ponta Grossa, Gérson Luiz Dechandt, não aceitando a notificação da 1.ª Vara Cível da cidade para dar esclarecimentos sobre o decreto que suspende o curso de Medicina da UEPG, o juiz da vara Luiz Henrique Miranda estabeleceu prazo até 14h45 de amanhã para que o representante do Estado compareça ao juízo. Só após essas explicações é que o magistrado pretende julgar o mérito da ação civil pública protocolada na última segunda-feira pelo promotor do Ministério Público Estadual Fuad Faraj.

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