Alarme incomoda vizinhança na capital

Há cinco dias o representante comercial Edson Carmo de Assis não tem paz para trabalhar ou mesmo ficar em casa por causa de um alarme de um vizinho que disparou na tarde da última sexta-feira. Ele mora em um edifício no centro de Curitiba onde há conjuntos comerciais e apartamentos residenciais. Ele tem seu escritório dentro do seu apartamento. E, como não parou de trabalhar durante o feriado do Ano Novo, ficou os cinco dias tentando resolver o barulho do conjunto ao lado do seu.

O caso pelo qual Assis passou durante todo o feriado é muito comum, segundo o delegado Rubens Recalcati, da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba. Ele contou que, durante feriados, a polícia recebe denúncias de vizinhos sobre alarmes tocando horas ou dias sem parar. ?Mas a polícia não pode fazer nada. É crime arrombar a casa de alguém para ver o que está acontecendo ou desligar o alarme?, explicou.

Por isso, orientou o delegado, as pessoas que viajam e deixam alarmes não monitorados em casa ou no patrimônio comercial devem deixar um telefone de contato com vizinhos. ?E devem atender esse número. Porque muita gente sai de férias e esquece de tudo?, alertou. 

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