Paraná não teve nenhum caso de dengue registrado em 2006

O número de pessoas contaminadas com o vírus da dengue caiu de 45 casos em 2005 para nenhum caso em 2006 nas primeiras quatro semanas de janeiro. O único caso registrado no Paraná até agora foi de uma pessoa que mora em Rondônia e já veio com os sintomas para a cidade de Foz do Iguaçu, onde participou de um congresso de Educação Física, e por isso é considerado importado.

O governo vem intensificando a prevenção no combate ao mosquito da dengue e as campanhas para que as informações sejam levadas à população com o esclarecimento de todas as dúvidas. ?Este é um trabalho conjunto entre a população e o Governo e precisamos muito do apoio e da ajuda da população. É preciso que todos evitem acumular água parada em locais como pneus, garrafas, vasos de plantas e caixas d?água, entre outros?, alerta o secretário de Saúde do Paraná, Cláudio Xavier.

Em 2003, a Secretaria da Saúde promoveu uma campanha e conseguiu reduzir os casos de dengue em 99,7% no Estado. ?Temos que manter essa regularidade, para que os paranaenses não sofram com esse mal?, lembra Xavier.

Apesar do aumento que ocorreu em 2005, quando foram registrados 989 casos em comparação com 2004, que teve 107casos, o governo está confiante de que neste ano haverá uma redução drástica de pessoas infectadas. ?Estamos trabalhando para que a população esteja bem atenta aos locais onde o mosquito deposita seus ovos. É bom lembrar que ele gosta de água parada e limpa?, recomenda.

Para que o Estado consiga diminuir os casos de dengue, além de pedir a colaboração da população, estão sendo usadas caminhonetes com equipamentos para a utilização de inseticidas em grande escala. Bombas de inseticida para agentes e outros acessórios são utilizados em todo o Estado.

Economia 

No ano passado, o Estado economizou cerca de R$ 1,5 milhão na manutenção de equipamentos utilizados para o combate à dengue no Estado. O trabalho todo é feito em Maringá pela Central de Apoio Logístico de Insumos e Equipamentos, unidade da Secretaria da Saúde. No local, que é a antiga sede do Departamento de Estradas de Rodagem, está centralizada boa parte das armas do Paraná contra a doença.

Para conseguir essa economia, o Estado fez parceria com indústrias paranaenses para peças mais complexas. Para problemas mais simples, o conserto é feito na própria Central, que dispõe de equipamentos para manutenção.

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