Paraná investe R$ 150 milhões nas rodovias

O governador Roberto Requião aprovou a liberação de recursos para a recuperação de mais de 2 mil quilômetros de rodovias no Paraná. Segundo o governador, a iniciativa vai reverter grande parte de um déficit em conservação verificado nos últimos 10 anos. "Em 2003, encontramos cerca de 4 mil quilômetros de rodovias estaduais praticamente destruídos. Estamos realizando o maior programa de recuperação da história do Paraná", destacou.

As homologações são referentes a três licitações, em que devem ser investidos R$ 150 milhões para recuperar 1.837 quilômetros de estradas, e a diversas concorrências que envolvem rodovias por todo o Estado. "Vamos acelerar os processos de contrato com as empresas de forma que as obras iniciem ainda no final deste ano", afirmou o secretário dos Transportes, Waldyr Pugliesi.

Entre as obras autorizadas pelo governador, está a recuperação de dois trechos que, apesar das intervenções constantes do DER, ainda se encontram em estado crítico. "Em pouco tempo a realidade será outra na PR-317, entre Santo Inácio e Nossa Senhora da Graças, onde serão recuperados os 22 quilômetros da via e na PR-182, no extremo Noroeste, nos 33,5 quilômetros entre Nova Londrina e a divisa com São Paulo", relacionou Pugliesi.

O secretário destacou também as homologações de intervenções na PRT-466, de Furnas até Manoel Ribas e de Pitanga a Palmeirinha, na região central do Estado.

Na Região Metropolitana de Curitiba, Pugliesi informa que as autorizações envolvem a recuperação no pavimento da PR-092, no trecho de Curitiba até Rio Branco do Sul; na PR-090, de Curitiba a Campo Magro; e na PR-417, de Colombo até Bacaetava.

Pedágio

O diretor-geral do DER, Rogério Tizzot, acrescentou que, "além do descaso do governo anterior com a conservação do patrimônio rodoviário avaliado em R$ 10 bilhões", a destruição da malha estadual foi acelerada também pelas altas tarifas de pedágio cobradas pelas concessionárias.

"Para fugir das tarifas extorsivas, os caminhoneiros buscam rotas de fuga e acabam utilizando as rodovias vicinais que não foram construídas nem projetadas para suportar tráfego pesado e intenso", explicou.

Entretanto, o diretor afirmou que os problemas rodoviários do Paraná estão equacionados e que a recuperação total da malha é uma questão de tempo. " Foi elaborado um programa tecnicamente viável e com recursos disponíveis. Em 2006 o Paraná apresentará um quadro rodoviário completamente diferente." finalizou.

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