Paraná e São Paulo realizam fiscalização conjunta em alto-mar

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, através do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), finalizou na noite da última quinta-feira (13), a primeira ação integrada de fiscalização em alto-mar, em parceria com o Estado de São Paulo. O principal objetivo da operação foi fiscalizar a pesca de arrasto do camarão, que está proibida até o dia 31 de maio.

Durante três dias, sete equipes do IAP e órgãos ambientais de São Paulo percorreram toda a extensão do litoral paranaense ? 80 quilômetros, desde a divisa com Santa Catarina até o limite com São Paulo, incluindo Parque Nacional de Superagüi, Parque Estadual da Ilha do Cardoso, canais e lagunas. Além do trabalho em alto-mar, 40 fiscais fizeram por terra inspeção em pontos de embarque e desembarque e locais de comércio de pescado. Foram abordadas 87 embarcações e 42 locais de comércio de pescado.
No primeiro dia de fiscalização, em apenas uma autuação, foram aprendidos 225 quilos de camarão branco, 40 quilos de peixe e uma embarcação de grande porte. No total, foram lavrados 12 autos de infração por atividade ilegal que é a pesca durante o período de defeso do camarão, não permitindo a sua reprodução.

A iniciativa foi do Programa Pró-Atlântica, desenvolvido no Paraná pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e pelo Programa de Preservação de Mata Atlântica (PPMA), de São Paulo. Ambos os Programas fazem parte de acordo de cooperação financeira com o Banco alemão KFW.

Segundo Ivelise Vicenzi, da equipe técnica do Pró-Atlântica, a integração dos estados tem como objetivo agilizar o processo de fiscalização em áreas consideradas críticas. “Com o apoio de instituições ambientais de diferentes esferas, conseguimos aumentar, além da área de abrangência, o número de pessoas e equipamentos disponíveis”, explicou Ivelise.

Rasca Rodrigues, presidente do IAP, afirmou que devido aos excelentes resultados obtidos com esta primeira operação, outras já estão programadas. Além do IAP, participaram da operação a Polícia Florestal do Paraná e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Capitania dos Portos, Instituto Florestal e a Polícia Ambiental de São Paulo.

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