Palocci otimista com manutenção do mínimo de R$ 260 na Câmara

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse hoje que ainda está otimista com a manutenção do salário mínimo de R$ 260 na Câmara dos Deputados. Ontem, o Senado derrubou a proposta do governo e aprovou um salário mínimo de R$ 275. ?O processo legislativo ainda não foi concluído. Houve a etapa da Câmara, do Senado e, agora, voltou à Câmara. Estou bastante otimista , vamos aguardar. Todos sabem da importância dessa medida para o país. Não vejo problemas?, afirmou o ministro.

Palocci também negou que a derrota no Senado Federal represente uma fragilidade política do governo. Segundo o ministro, a questão deve ser analisada e avaliada pelo governo para saber sob quais aspectos o Senado foi levado a tomar a decisão de alterar a proposta do governo.

?Certamente, deve ser vista como uma questão no Senado, que votou contrário. O governo, então, deve avaliar isso com serenidade e ver como está a estabilidade de suas forças no Senado?, acrescentou. Ele ressaltou que não vê a derrota no Senado como uma dificuldade para a estabilidade da maioria política do governo no Congresso.

O ministro disse também que o processo político é momentâneo e afirmou que continua a serviço dos ministros Aldo Rebelo, da Coordenação Política, e José Dirceu, da Casa Civil, para ajudar no trabalho de convencimento sobre a necessidade de o país ter, no momento, um salário mínimo de R$ 260.

?A área política do governo está trabalhado com sintonia com a Câmara dos Deputados e não há dificuldades neste campo. Não há briga entre ministros, e votação é um episódio que tem ser visto com humildade. Sempre que acontece um tropeço, você tem que ter humildade para aceitar os resultados, para analisar as razões deles. Se isso for visto com serenidade, não haverá nenhum custo para o processo política, nem para o processo econômico, porque o Congresso Nacional sabe se acomodar a situações como essa”, concluiu o ministro.

A câmara vai tomar sua decisão vamos aguardar. Os deputados vão tomar as decisões que o Brasil precisa para ordenar o crescimento econômico.

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