Operação policial prende sete traficantes em Bandeirantes

Policiais da Delegacia Antitóxicos realizaram, nesse fim de semana, uma operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Bandeirantes, região Norte do Estado. Ao todo, sete pessoas foram presas em flagrante, entre elas um homem apontado como o chefe do tráfico na cidade. Onze mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Com os detidos a polícia apreendeu 120 gramas de maconha, 26 pedras de crack, objetos utilizados para o preparo da drogas e diversos materiais furtados. Durante os três dias de trabalho policial, 120 pessoas foram abordadas, 25 veículos e 15 ônibus foram vistoriados.

?Desencadeamos esta operação depois de informações que recebemos através do 181 Narcodenúncia. A partir disso, enviamos uma equipe à cidade, que apurou e identificou as pessoas responsáveis pelo tráfico no município. Em seguida, nossos policiais efetuaram as prisões?, contou o delegado chefe da Divisão de Narcóticos, Osmar Antônio Dechiche, que coordenou a operação.

Foram presos Manoel Moacir de Souza Pereira, 40 anos, apontado com o chefe do tráfico na cidade, Alison Dienes de Souza Pereira, 20, Denis Vinicius Ferreira de Souza, 21, José Carlos Gomes, 35, Cláudia Aparecida Xavier da Silva, 26, Lucas Souto, 20, e Amauri Gonzaga Viana, 33.

Para encontrar os traficantes, varreduras foram feitas em toda cidade e blitze foram realizadas nas rodovias com o apoio da Polícia Rodoviária Estadual. Dechiche contou também que novas operações serão realizadas no interior do Estado. ?Esta foi a primeira de uma série que será desenvolvida no interior nos próximos meses. A população de bem pode ficar tranqüila, porque a polícia está agindo com muito rigor no combate à criminalidade?, declarou o delegado.

Os sete presos foram encaminhados para a delegacia de Bandeirantes. Eles vão responder por tráfico de drogas e, se condenados, podem cumprir de três a 15 anos de prisão.

Moto

De acordo com o delegado, com as investigações a polícia descobriu que parte das drogas vendidas na cidade era entregue através de serviço de moto-táxi. ?Descobrimos que Amauri era proprietário de uma empresa de moto-táxi e, através dela, ele e o Lucas, recebiam as encomendas e as entregavam. Funcionava como uma espécie de disque-droga?, explicou Dechiche.

Voltar ao topo