Operação “Foz Segura” reduz pela metade média de assassinatos

Em seis dias da operação "Foz Segura" a polícia registrou queda brusca no índice de crimes cometidos na cidade. O número de homicídios, uma das maiores preocupações da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, já reduziu pela metade. Antes da chegada do reforço de mais de mil policiais, um assassinato em média era registrado diariamente em Foz do Iguaçu. Desde que a polícia desencadeou a operação, apenas três homicídios aconteceram. "Estamos deixando este destino turístico mais seguro, cumprindo com nosso compromisso e com o anseio da comunidade", afirmou o governador Roberto Requião.

Além disso, a quantidade de furtos e roubos caiu em média 46,4%. "Em menos de uma semana de operação, conseguimos prender mais de 100 pessoas e reduzir pela metade o número de ocorrências. Estamos satisfeitos com os resultados e vamos continuar empenhados em combater a criminalidade em Foz do Iguaçu", afirmou o secretário de segurança pública, Luiz Fernando Delazari.

Ainda de acordo com os dados, entre os dias 09 e 14 de março, com a presença da megaoperação, foram registrados trinta crimes de furto e roubo. No mesmo período do mês passado, o número foi de 56. Um dos crimes que também preocupava a polícia em Foz do Iguaçu era o furto de motos. Mas, desde a quinta-feira passada (10) até esta terça-feira (15), este tipo de furto caiu 66% em relação ao mesmo período do mês passado.

Desde o começo da operação foram registrados dois furtos de motos. No mês passado, aconteceram seis durante o mesmo período. "Estes números caíram surpreendentemente, mas ainda não são satisfatórios. Queremos nos aproximar do zero, mas esta é uma tarefa que ainda vai durar alguns dias", disse o delegado José Roberto Jordão, chefe da 6ª Subdivisão de Foz do Iguaçu.

"O uso da moto na cidade é bastante comum para fazer a travessia de passageiros pela fronteira do Brasil com o Paraguai pela Ponte da Amizade. Por este motivo, algumas quadrilhas se especializaram no furto e roubo deste veículo, que não tem nenhum tipo de proteção eficaz, é leve e fácil de ser transportado", explicou o delegado. Ele conta ainda que dois integrantes de uma quadrilha especializada neste tipo de crime já foram presos pela megaoperação. Outras pessoas já são investigadas e devem ser presas nos próximos dias

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