O que aconteceu na Bolívia “é muito grave”, diz Dilma

A ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, disse na tarde desta quinta-feira (14) que o governo brasileiro olha "com muito cuidado" a decisão da Bolívia de tomar as refinarias de empresas estrangeiras instaladas no País, como as da Petrobrás. Segundo a ministra, o governo está preocupado. "O que aconteceu é muito grave", afirmou a ministra.

Dilma informou que o presidente Lula solicitou ao ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau e ao assessor de Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, que entrem em contato com o governo boliviano. Segundo ela, o governo considera que a decisão da Bolívia não está dentro dos acertos feitos anteriormente.

Segundo ela, a questão anterior foi de nacionalização do petróleo e derivados. Agora está envolvendo bens da Petrobrás. "Há uma determinação do presidente Lula para que Rondeau e Marco Aurélio falem com o governo boliviano para saber qual é a posição. Achamos que o decreto não está adequado com as tratativas que vinham sendo feitas. Não posso dizer que houve uma quebra de confiança, mas o decreto não está adequado", disse a ministra.

Segundo ela, o governo brasileiro precisa saber se a decisão foi uma posição do governo boliviano ou do ministério de Hidrocarbonetos. A posição da Bolívia não se coaduna com a posição anterior, não tem coerência com posições assumidas anteriormente. Queremos é saber qual a posição do governo boliviano", afirmou Dilma. Segundo a ministra, o governo brasileiro deve ter até o final da tarde uma posição objetiva sobre a questão.

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