Vírus da gripe não é ‘tão agressivo’, avalia México

O ministro da Saúde do México, José Ángel Córdova, disse ontem que o vírus H1N1 da gripe suína não é tão agressivo quanto se pensou inicialmente. De acordo com o ministro, houve uma estabilização na procura de serviços médicos e de internações na capital do país, que concentra a maior parte dos casos. “São dados alentadores, que nos fazem pensar que, felizmente, o vírus não é tão agressivo”, afirmou.

Córdova fez a observação ao avaliar o ritmo das confirmações de mortes pela epidemia. Da noite de quinta-feira para a manhã de ontem, o número de mortos – pela contabilidade do governo mexicano – subiu de 12 para 15 e o de contágios de vivos, de 312 para 343. Mas isso não significa necessariamente que os casos estejam aumentando: as análises laboratoriais é que são muito lentas.

Nenhum paciente morreu na Cidade do México entre a noite de quinta e a manhã de ontem, o que levou o governador do Distrito Federal, Marcelo Ebrard, cogitar rever as medidas drásticas que adotou, de fechamento de bares e restaurantes. O governador está sob forte pressão dos representantes do setor – que anuncia ter um prejuízo diário de US$ 100 milhões (cerca de R$ 220 milhões) – para voltar atrás.

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