Protestos

Violência entre grupos políticos deixa cinco mortos no Egito

A violência piorou hoje no Cairo, com disparos de armas feitos na direção dos manifestantes na Praça Tahrir, no centro da capital do Egito. Pelo menos cinco pessoas morreram nos confrontos, em meio à crise política no país, segundo informa o Wall Street Journal. Ontem, houve duros confrontos entre partidários do presidente Hosni Mubarak e da oposição, com pedras, paus e coquetéis molotov sendo usados como armas.

O ministro da Saúde do Egito afirmou na televisão estatal que cinco pessoas morreram e 836 ficaram feridas, desde o início dos confrontos ontem. Milhares de partidários de Mubarak marcharam em direção aos grupos da oposição ainda acampados na praça. Montados em camelos e cavalos, eles atacaram os rivais. Os soldados do exército em geral intervieram pouco nos distúrbios, mas em alguns momentos tentavam controlá-los.

A violência ocorre no momento em que o regime se recusa a aceitar as demandas de dentro e fora do país para que ocorra uma transferência imediata de poder. No noite de terça-feira, Mubarak afirmou que não concorrerá nas eleições de setembro, mas a falta de um sinal para uma transição imediata fez com que os protestos da oposição continuassem.

A presença da oposição parece cada vez mais organizada, com relatos sobre uma administração, um perímetro bem definido para os protestos, um hospital improvisado e até uma cadeia na Praça Tahrir. As informações são da Dow Jones.

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