Após uma verdadeira caçada, as autoridades no Mississippi informaram que um instrutor de uma universidade, procurado pelas mortes de uma mulher com quem vivia e de um professor universitário com quem trabalhava, morreu em um aparente suicídio. O tiro foi disparado no momento em que a polícia estava perto de detê-lo, segundo autoridades.
A notícia da morte de Shannon Lamb, no fim da noite de segunda-feira, foi o ponto final em um dia confuso e assustador, durante os quais os estudantes e funcionários da Universidade Delta State se esconderam em suas salas, enquanto autoridades circularam pelo campus buscando o suspeito.
O chefe da polícia de Cleveland, Charles “Buster” Bingham, disse que Lamb estava voltando para o Arkansas quando um leitor de placas de carros identificou a dele, no momento em que ele cruzava o rio Mississippi, no fim da segunda-feira. A polícia então seguiu o suspeito, mas não tentou capturá-lo naquele momento, segundo Bingham. Lamb então deixou o carro e seguiu a pé. Enquanto a polícia esperava reforço para agir, um tiro foi ouvido e, quando os outros policiais chegaram, encontraram Lamb com um tiro na cabeça. “Não era nossa intenção que isso acontecesse dessa maneira, mas infelizmente ele tomou essa decisão”, disse Bingham.
Investigadores disseram que Lamb, de 45 anos, era suspeito pelas mortes de Amy Prentiss, de 41 anos, encontrada morta na casa que ela dividia com Lamb em Gautier, e de Ethan Schmidt, 39, professor de História morto em seu escritório no campus em Cleveland.
Lamb recebeu um doutorado em Educação da Universidade Delta State em 2015, segundo o currículo dele no site da universidade. Ele trabalhava ali desde 2009, ensinando Geografia e Educação. O ex-marido da mulher morta disse que ela era “uma boa pessoa” e que a filha dela está “devastada” pela perda. Fonte: Associated Press.