Sobe para onze número de mortos no atentado na China

Um comunicado divulgado na manhã deste domingo (10) pela polícia chinesa, citado pela agência Associated Press, eleva para onze o número de mortos no atentado contra “um shopping, um hotel e prédios do governo” na província de Xinjiang, onde separatistas muçulmanos foram responsabilizados por um ataque que matou 16 policiais na segunda-feira passada.

Segundo a polícia, oito suspeitos foram mortos pelos guardas, outros dois se explodiram e dois foram presos. Um policial também morreu no local e outros dois ficaram feridos. A agência oficial de notícias do governo chinês, a Xinhua, afirmou que os suspeitos capturados disseram à polícia que 15 pessoas estavam envolvidas no ataque. As autoridades não confirmaram a informação.

O levantamento anterior dava conta de que sete suspeitos e um guarda que estava no local haviam sido mortos. As explosões, seguidas de barulhos de tiros, aconteceram entre 3h20 e 4 horas da manhã (perto de 17 horas do sábado, 9,  no Brasil). As autoridades chinesas mencionaram o Partido Islâmico do Turquistão do Leste, uma organização islâmica separatista, como o possível responsável pelo ataque.

Xinjiang fica a cerca de dois mil quilômetros de Pequim e tem pelo menos 400 mil habitantes. De acordo com a Xinhua, agência estatal chinesa, autoridades militares confirmaram o incidente e disseram que forças especiais foram enviadas à área das explosões, que foi isolada.

As medidas de segurança de Xinjiang, que já costumavam ser intensas, foram reforçadas depois do atentado que matou 16 policiais em uma delegacia, no dia 4 de agosto.

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