Aproximadamente dois milhões de romenos, quase 10% da população da Romênia, imigraram aos países da União Européia para trabalhar nos últimos seis anos. Com a abolição dos vistos de entrada em 2002, os principais destinos são Espanha e Itália.
Segundo informa o jornal Evenimentul Zilei, o estudo sobre a imigração do país foi realizado pelo pesquisador romeno Dragos Radu, da University College de Londres, dentro de um projeto coordenado pela Universidade de Edimburgo (Escócia).
Depois do ingresso da Romênia na UE, em janeiro de 2007, o número de romenos no exterior quase se igualou ao número dos compatriotas que permaneceram no país para trabalhar no setor privado (2,5 milhões de pessoas). O país possui cerca de 21 milhões de habitantes.
Em 2007, a Itália abrigava 23,2% dos romenos no exterior (um crescimento de quase 6% em relação a 2005). Logo em seguida aparece a Espanha, com 22% dos romenos. Segundo o estudo, de 5% a 7,75% dos romenos voltaram definitivamente à sua pátria entre 2001 e 2007.
Enquanto isso, a Romênia enfrenta uma grande carência de mão-de-obra por causa da maciça imigração dos últimos anos. Nesse sentido, o ministro do Trabalho, Paul Pacuraru, inaugurou hoje um debate nacional sobre a fuga da mão-de-obra.