Putin lamenta pacto de 1939 entre Rússia e nazistas

O premiê russo, Vladimir Putin, condenou ontem o pacto de não-agressão assinado em 1939 entre Moscou e Berlim, assim como os acordos dos britânicos e franceses com os nazistas, em declarações divulgadas na véspera do 70º aniversário da 2ª Guerra. Em artigo publicado no jornal polonês “Gazeta Wyborcz”, Putin afirmou que o acordo entre Moscou e Adolf Hitler foi “imoral”. Mas ele também culpou outras nações europeias por deixar a União Soviética sozinha para enfrentar os nazistas.

Putin, a chanceler alemã, Angela Merkel, e outros líderes europeus participam hoje das celebrações da data em Westerplatte, uma ex-base militar na Polônia que resistiu a um ataque nazista na primeira semana da invasão alemã. Para os poloneses, o local – no Mar Báltico – transformou-se em símbolo de seus heróis de guerra.

No artigo, Putin reiterou ainda seu apoio a um novo pacote de acordos de segurança para substituir a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que incluiria toda a Europa, os Estados Unidos e o Canadá. O premiê russo também divulgou uma nota conciliatória sobre o massacre, em 1940, de militares poloneses pela polícia secreta soviética, na floresta de Katyn, na Rússia.

Voltar ao topo