Milhares de mulheres são forçadas à prostituição

Cerca de oito mil mulheres, grande parte delas imigrantes procedentes do Leste europeu, Ásia e América Latina, trabalham em prostíbulos e saunas de Londres, denunciou a associação de caridade Poppy Project. Numa pesquisa intitulada “Sex in the City” (Sexo na Cidade), o grupo adverte que muitas delas são imigrantes clandestinas obrigadas a prostituir-se nos 730 bordéis e prostíbulos ilegais da capital britânica.

O relatório revelou numerosos casos de mulheres levadas a Londres sob falsos pretextos por quadrilhas ligadas à indústria do sexo, “enganando-as com promessas de emprego em escritórios ou fábricas”. De acordo com a polícia, esses grupos faturam até US$ 1 milhão mensais por prostíbulo.

(SEGUE)

O “Poppy Project” denunciou também que “muitas dessas mulheres são estupradas com selvageria pelos criminosos, que confiscam seus passaportes e outros documentos para impedi-las de abandonar o país”. A pesquisa descobriu numerosos casos em que mulheres mais atraentes “podem chegar a ser vendidas entre os prostíbulos por até US$ 100 mil”.

No ano passado, a Scotland Yard desarticulou várias quadrilhas que dirigiam bordéis em Londres, libertando 300 mulheres forçadas à prostituição, dez delas menores de idade. O relatório adverte que Londres figura entre as grandes cidades com maior número de prostitutas, sendo superada apenas por Bangcoc, Moscou, Rio do Janeiro e Kosovo.

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