Lula critica na ONU subsídios agrícolas dos países ricos

No discurso que realizou na abertura da 62ª Assembléia Geral da ONU, agora pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas "aos exorbitantes subsídios agrícolas que enriquecem os ricos e empobrecem os pobres". Segundo ele, a Rodada Doha da OMC deve promover um verdadeiro pacto pelo desenvolvimento, aprovando regras justas e equilibradas para o comércio internacional.

Ainda no discurso, o presidente Lula disse também que é "inadmissível um protecionismo que perpetua a dependência e o subdesenvolvimento". Por isso, destacou que o Brasil não poupará esforços para o êxito das negociações, que devem beneficiar sobretudo os países mais pobres.

Para Lula, a construção de uma nova ordem internacional não é uma figura de retórica, mas um requisito de sensatez. "O Brasil orgulha-se da contribuição que tem dado para a integração Sul-Americana, sobretudo no Mercosul. Temos atuado para aproximar povos e regiões, impulsionando o diálogo político e o intercâmbio econômico com países árabes, africanos e asiáticos, sem abdicar de nossos parceiros tradicionais.

Ele citou, ainda, a criação – Brasil, África do Sul e Índia – de um foro inovador de diálogo e ação conjunta, o IBAS. "Temos realizado inclusive projetos concretos de cooperação em diversos países, a exemplo de Haiti e Guiné Bissau", emendo.

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