Kirchner pede calma na fase final para libertar reféns das Farc

O ex-presidente Néstor Kirchner afirmou que é preciso encarar "sem ansiedades" a denominada "fase final" da tentativa de liberação de um grupo de reféns nas mãos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ele integra o grupo internacional envolvido na operação comandada pelo presidente venezuelano Hugo Chávez para a libertação dos reféns. "Nós estamos aqui com toda nossa responsabilidade", afirmou Kirchner na cidade colombiana de Villavicencio, onde está concentrado o grupo.

"Deus queira que entre todos nós possamos reconstruir a paz", disse, em referência ao confronto entre o governo federal colombiano e a guerrilha das Farc. O ex-presidente Kirchner, esposo de sua sucessora e atual presidente Cristina Fernández de Kirchner, afirmou ao canal de TV argentino C5N que colaborará "em tudo o que for necessário" para reaproximar o presidente Chávez do presidente colombiano Álvaro Uribe.

Chávez e Uribe estão em conflito há anos. Um dos motivos da relação tensa é a guerrilha das Farc, que simpatiza com Chávez. Em Bogotá existe a desconfiança de que o líder bolivariano proporciona respaldo financeiro à guerrilha. Enquanto isso, em Buenos Aires, as lideranças da oposição ironizaram a viagem de Kirchner à selva colombiana. "Kirchner vai como convidado, tipo ‘Rambo’", ironizou Elisa Carrió, líder da centro-esquerdista Coalizão Cívica.

Voltar ao topo