Julgamento de Cacciola já começou em Mônaco

O banqueiro Salvatore Cacciola chegou ao Tribunal de Justiça de Mônaco às 9h30 (horário local), como era previsto, mais uma vez no camburão da Polícia de Mônaco, acompanhado de proteção de agentes. Não foram permitidas imagens, nem de Cacciola ou do interior do Tribunal.

É a terceira audiência a que ele é submetido, dentro do julgamento de um pedido de extradição do governo brasileiro. Até o momento é a mais longa dela.

A procuradora Geral de Mônaco Anne Brunet-Fuster disse que não vê motivos para que Cacciola não seja extraditado. "Na minha opinião os documentos enviados pelo Ministério da Justiça brasileiro são inteiramente válidos", disse.

A defesa de Cacciola vem argumentando desde o início do processo que um dos mandados judiciais de prisão, pedido pela Justiça brasileira, não é válido.

O fim da audiência é aguardado para qualquer momento, e o parecer do juiz pode ser divulgado ainda hoje ou nos próximos três dias. Este parecer da Justiça ainda precisará ser analisado pelo príncipe Albert II, a quem cabe a decisão final.

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