Israel acusa Irã de reforçar arsenal do Hezbollah

Oficiais israelenses afirmaram nesta quinta-feira (27) que, com o apoio do Irã, o grupo libanês Hezbollah aumentou seu poder ofensivo. Segundo os oficiais, o grupo xiita libanês adquiriu do Irã foguetes com autonomia de 300 quilômetros, o que coloca quase todo o Estado de Israel, com exceção do deserto de Neguev, sob a mira dos disparos. Segundo os militares israelenses, o Hezbollah agora tem a capacidade de atingir todas as maiores cidades de Israel.

Oficiais israelenses têm alertado que, se o Hezbollah executar um ataque em larga escala contra Israel, para vingar a recente morte do líder Imad Mughniyeh, em Damasco, isso poderá levar a uma nova guerra. Israel negou ter planejado o assassinato de Mughniyeh, morto por um carro-bomba, mas o Hezbollah jurou vingança. Em 6 de março, um militante palestino, que alguns oficiais israelenses ligaram ao Hezbollah, invadiu uma escola rabínica em Israel e matou oito estudantes judeus com uma arma automática, antes de ser morto por um aluno.

O recente envio de uma frota de guerra americana ao litoral do Líbano e o aviso da Arábia Saudita aos seus cidadãos para deixarem território libanês aumentou os temores de uma nova guerra no Oriente Médio. O líder do Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, reiterou nesta semana que o grupo planeja vingar o assassinato de Mughniyeh, mas disse que o grupo "escolherá o momento, lugar e maneira de punição." Ele diz não temer um ataque israelense, porque "Israel sabe que qualquer nova guerra não é um piquenique.

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