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EUA e países da Am. Central discutem parceria econômica e imigração

Autoridades norte-americanas e da América Central chegaram a um acordo nesta quinta-feira para reduzir a violência, tráfico de drogas e imigração ilegal a partir de desenvolvimento econômico.

Funcionários da administração Trump enfatizaram que o fortalecimento das fronteiras e a redução do fluxo de imigrantes – elementos centrais na agenda de Trump – depende da estabilização da região, que tem sofrido com a violência do tráfico de drogas nos últimos anos. Líderes de Honduras, El Salvador e Guatemala concordaram com a maior parte das declarações.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, lembrou da existência de 85 mil membros de gangues nos três países e disse que as atividades deste grupo “afetam os países vizinhos e chegam aos EUA”. Para resolver estes problemas, assim como o elevado fluxo migratório, é preciso reconstruir as economias destes países, disse Pence.

O Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, reiterou a fala de Pence sobre importância de ajudar o desenvolvimento da América Central. “O que acontece na região afeta diretamente a segurança e os interesses americanos e de outros países no entorno”, disse.

As declarações foram dadas na abertura de uma conferência de dois dias em Miami, para discutir a prosperidade e a segurança na América Central. Autoridades mexicanas também participam do evento. Na sequência, Pence participou de reuniões fechadas com autoridades para definir questões importantes, como a decisão dos EUA de estender ou não o status de residência temporária para cerca de 200 mil migrantes da região. Eles haviam recebido autorização para ficar nos EUA, mas sem se tornar cidadãos norte-americanos. Fonte: Associated Press.

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