EUA dão US$ 200 mil por chefes da Al-Qaeda e Taleban

As Forças Armadas dos Estados Unidos lançaram uma nova campanha de "Procura-se" no Afeganistão por líderes da Al-Qaeda e do Taleban, oferecendo recompensas de até US$ 200 mil por informações que levem à captura dos militantes. Pôsteres e cartazes estão sendo distribuídos no leste do país, próximo à fronteira com o Paquistão, com os nomes e fotos dos doze mais procurados.

"Nós estamos tentando dar visibilidade a esses homens, como o FBI (polícia federal americana) faz com as gangues criminosas", afirmou o tenente coronel Rob Pollock. "Eles agem como as gangues, eles ficam escondidos".

Contudo, a lista não inclui nomes de terroristas internacionalmente conhecidos que já têm sua cabeça a prêmio, como é o caso do líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden – que desde 2001 os EUA oferecem por ele uma recompensa de US$ 25 milhões – ou o chefe do Taleban Mulá Omar, cuja recompensa é de US$ 10 milhões por sua captura.

A lista divulgada traz líderes de células insurgentes locais responsáveis por atentados a bomba em beira de estradas e ataques suicidas. A recompensa vai de US$ 20 mil a US$ 200 mil. "Queremos que as pessoas da área saibam quem são esses cara e que eles são maus, e que os entreguem se os virem", disse o major Chris Belcher, porta-voz americano.

O programa foi lançado apesar de recentes gestos de paz feitos pelo presidente afegão, Hamid Karzai, que disse estar disposto a dialogar com o mulá Omar.

Voltar ao topo