Estado de Betancourt não é tão grave, diz senadora colombiana

A senadora colombiana Piedad Córdoba confirmou nesta sexta-feira (18) em Madri que o estado de saúde de Ingrid Betancourt não é grave como aparentava segundo a primeira versão das autoridades colombianas, depois corrigida oficialmente por Bogotá.

"Não sofre de uma doença como hepatite, aids, infarto, que permita deduzir algo que está nas condições que se vêm dizendo. Ninguém está bem quando se está preso, seqüestrado, mas em meio dessas circunstâncias Ingrid está bem, se é que isso pode ser dito assim", afirmou em um debate na Casa da América.

Uma primeira versão sobre a "gravidade" do estado da ex-candidata presidencial havia sido dada pela Defensoria Pública da Colômbia, mas depois foi corrigida pela mãe da seqüestrada, Yolanda Pulecio, e logo pelo comissário da Paz, Luis Restrepo.

Sobre o papel da França, Suíça e Espanha para um diálogo pelo conflito armado interno, disse que "as Farc tomaram a decisão de não aceitar mais o acampamento da Espanha" devido ao seu apoio ao governo de Álvaro Uribe no processo de desmobilização dos grupos paramilitares.

Disse também que "desqualificam de uma maneira ou outra mais contatos com a França devido ao assassinato de Raúl Reyes", número dois das Farc, em 1º de março no Equador.

Córdoba destacou o papel importante em uma tentativa de troca humanitária do presidente venezuelano, Hugo Chávez, "assim como a guerra passa (pelo presidente norte-americano George W.) Bush, o acordo humanitário passa pela Venezuela", disse.

Voltar ao topo