Encontro de Obama e Netanyahu marca reaproximação entre líderes

O presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sinalizaram nesta segunda-feira que pretendem diminuir as desavenças. Os líderes se reuniram pela primeira vez em um ano em Washington. Durante o encontro, eles prometeram solidariedade mútua e o estreitamento dos laços entre os países.

Netanyahu afirmou que está comprometido com um acordo de paz entre israelenses e palestinos que inclua uma “solução dos dois Estados”. A declaração contraria seu posicionamento no início deste ano, quando irritou a Casa Branca.

“Quero deixar claro que nós não desistimos da esperança pela paz”, disse. O primeiro-ministro também agradeceu Obama pela oportunidade de “fortalecer nossa amizade, que é forte”.

Os líderes disseram que planejam discutir como reduzir as tensões entre israelenses e palestinos, que se agravaram recentemente.

O presidente Obama observou que os dois líderes tinham profundos desentendimentos sobre o acordo nuclear entre os EUA, Irã e outras potências mundiais. A relação entre os dois países se desgastou durante as negociações. O presidente Obama se recusou a encontrar Netanyahu em março, quando o primeiro-ministro esteve em Washington para pressionar pela rejeição do acordo.

Com o acordo firmado em julho, os líderes devem focar agora na discussão de áreas em que possuem convergências. O ponto principal do encontro, enfatizou o presidente norte-americano, foi discutir o pacto de ajuda a Israel, que neste ano deve incluir medidas adicionais de segurança.

“Não é segredo que a segurança piorou no Oriente Médio”, afirmou Obama. “E, como já afirmei repetidamente, a segurança de Israel está no topo da minha lista de prioridades políticas”.

Nesta segunda-feira, eles apareceram mais amigáveis do que no passado. Ambos conversaram e sorriram quando os repórteres entraram na Sala Oval para os pronunciamentos dos líderes, que duraram cerca de nove minutos. No final, ambos trocaram apertos de mão para as câmeras. Fonte: Dow Jones Newswires.

Voltar ao topo