Colisor de partículas falhou por má conexão, diz diretor

Um problema em uma das 10 mil conexões do sistema é a causa mais provável do problema que levou à paralisação do maior acelerador de partículas do mundo. A informação foi divulgada ontem pelo chefe do projeto do novo Grande Colisor de Hádrons (LHC), Lyn Evans.

 

Segundo Evans, a fonte do problema era pequena e provavelmente causada por um erro humano. A falha interrompeu as pesquisas por pelo menos dois meses – isso significa que ele será reativado apenas no primeiro trimestre do ano que vem, pois estará parado no inverno, quando os preços da eletricidade são muito caros.

 

O problema é que a máquina precisa funcionar em temperaturas perto do zero absoluto, para conseguiu um uso mais eficiente da eletricidade. Agora a seção danificada deve esquentar gradualmente, até a temperatura ambiente, durante cinco semanas. Só então serão feitos os reparos necessários, completou Evans.

 

O objetivo do LHC é produzir colisões de partículas a velocidades muito próximas à da luz, gerando versões em miniatura das condições que devem ter existidos frações de segundo após o Big Bang. O estudo dessas colisões poderá ajudar a solucionar vários enigmas da física.