Chanceler alemã descarta, por enquanto, ampliação do G-8

A cúpula do G-8 no balneário alemão de Heiligendamm terminou com promessas de que países ricos e emergentes trabalharão de forma conjunta para resolver os problemas do mundo. Mas a anfitriã, a chanceler alemã, Angela Merkel, deu um banho de água fria nas pretensões de alguns governos e insinuou que uma eventual adesão real dos países emergentes ao grupo dos países industrializados não será para agora.

Uma das principais reivindicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua participação na cúpula dos países industrializados foi de que o envolvimento dos países emergentes não pode apenas ser de convidados de luxo. Sem ainda um acordo para a ampliação do grupo, Merkel apenas anunciou a criação de um diálogo entre os países ricos e emergentes com o objetivo de tratar de temas pontuais até 2009.

Como vem ocorrendo há cinco anos, México, Brasil, China, Índia e África do Sul vem sendo convidados para debater temas como comércio, pobreza e agora meio ambiente com o G-8. Merkel deixou claro que diferentes países industrializados ainda tem "posições distintas" sobre uma eventual ampliação do grupo, formado por Estados Unidos, Itália, Franca, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Japão e Rússia. Mas Merkel reconheceu que não há como ignorar esse grupo de países nas decisões tomadas hoje em vários campos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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