Casa Branca está ansiosa para lutar contra “abismo fiscal”, diz Biden

O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que a Casa Branca está “realmente ansiosa” em enfrentar a mais dura ameaça à economia do país no curtíssimo prazo: o chamado “abismo fiscal”.
Trata-se de uma combinação de aumento de impostos e cortes brutais de gastos públicas prevista para acontecer já no início do ano que vem.
A saída: um acordo em tempo hábil entre republicanos e democratas no dividido (e polarizado) Congresso americano para estender o relaxamento dos impostos e evitar o corte maciço das despesas públicas.
“Estamos realmente ansiosos para ir adiante, lidar com isso em primeiro lugar”, disse Biden a repórteres que o acompanham em viagem. “Acho que podemos fazer isso”, completou.
No Congresso, o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, também acenou com uma aparente disposição para enfrentar o dilema. A Casa Branca e os legisladores americanos têm menos de dois meses para evitar o “abismo fiscal”.
“Nós não vamos resolver o problema de nosso desequilíbrio fiscal do dia para a noite”, discursou ele. Mas o parlamentar afirmou que os republicanos estavam dispostos a negociar com a Casa Branca sob as condições “corretas”.
Republicanos e democratas dividem o poder no Congresso: os primeiros controlam a Câmara, e os outros, o Senado. As eleições desta terça-feira não mudaram fundamentalmente esse cenário.
Nos últimos anos, ambos os partidos tiveram dificuldade em chegar a um consenso em votações importantes no Congresso, a exemplo da reforma do sistema de saúde proposto pela Casa Branca: reprovado em peso pelos republicanos, e aprovado pelos democratas.

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