Atentado mata 50 soldados sírios em Hama

O grupo ativista Observatório Sírio de Direitos Humanos informou hoje que pelo menos 50 soldados e aliados do ditador Bashar Assad morreram em um atentado de rebeldes na cidade de Hama, região central do país.

Segundo a organização, sediada em Londres, o ataque foi feito por um homem-bomba da brigada Jabhat al Nusra, que é inspirada na rede terrorista Al Qaeda, próximo a um centro do Exército.

A informação foi confirmada pela agência de notícias estatal Sana, mas dizendo que houve dois mortos. O fato não pode ser certificado de forma independente devido às restrições impostas por Bashar Assad à entrada de jornalistas e organizações internacionais.

Mais cedo, a televisão estatal síria informou que várias pessoas ficaram feridas, sem especificar números, em uma ação atribuída a terroristas no bairro de Mazzeh, na capital Damasco. A região abriga embaixadas e sedes das Forças Armadas.

Bombardeios

Os ataques acontecem em meio a confrontos entre tropas do regime de Assad e os rebeldes em diversas cidades do país. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o Exército fez bombardeios e disparos de artilharia na capital Damasco e em Aleppo, segunda maior cidade síria.

Os ativistas informaram que moradores de um bairro de Damasco foram a um acampamento palestino para fugir das explosões. Na cidade, os rebeldes também fizeram ataques a patrulhas do Exército.

A entidade também relatou a morte de 20 rebeldes em um bombardeio na Província de Idlib, no norte do país.

Ainda nesta segunda, o Conselho Nacional Sírio, maior organização política opositora, decidiu incluir mais ativistas e grupos políticos que estão dentro do país.

Em reunião em Doha, o grupo, que reúne dissidentes estrangeiros, decidiu dar mais representação aos sírios que ainda estão no país a pedido dos Estados Unidos e de outros países do Ocidente.

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