Após cessar-fogo, 55 supostos militantes palestinos são presos

O Exército de Israel prendeu hoje 55 supostos militantes palestinos na Cisjordânia, um dia depois de anunciado o cessar-fogo com o movimento radical islâmico Hamas na faixa de Gaza.

Segundo os militares, os detidos eram de várias facções palestinas armadas, e, dentre eles, estavam “operadores experientes” de armamento. Eles são suspeitos de envolvimento em ações terroristas e confrontos na Cisjordânia, que não fez parte diretamente dos confrontos em Gaza.

As tropas israelenses afirmaram que, com a operação, pretendem manter a ordem e evitar a infiltração de terroristas nas comunidades do Estado judaico.

As prisões de militantes palestinos em operações do Exército israelense são comuns nos territórios palestinos. No entanto, podem ser uma represália ao atentado terrorista contra um ônibus em Tel Aviv, que deixou 21 feridos ontem.

A Cisjordânia está sob influência movimento Fatah, do atual presidente Mahmoud Abbas, que é aliado dos Estados Unidos. A região não se envolveu diretamente nos oito dias de confrontos na faixa de Gaza, mas possui células do Hamas.

Durante o período da operação israelense, os habitantes da Cisjordânia fizeram protestos diários contra a ação militar, alguns deles violentos.

As prisões acontecem um dia após o fim da ofensiva de Israel contra o Hamas, que teve início no último dia 14. Segundo autoridades de Gaza, 162 palestinos morreram na ação. Do lado israelense, foram registradas cinco mortes. Mais de mil pessoas ficaram feridas.

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