Após assistir vídeos de reféns, uribe compara as Farc ao nazismo

Bogotá – O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, comparou nesta sexta-feira (30) as práticas do grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionários da Colômbia (Farc) com as do nazismo, e disse que nos vídeos – divulgados na madrugada de hoje – os reféns são mostrados "com expressões de tortura, se vê uma expressão de tortura".

Em um discurso ao empresariado em Bogotá, Uribe disse que continua conversando com a França para instituir "mecanismos para a libertação" dos reféns em poder das Farc, mas sem dar espaço político ao terrorismo.

Uribe, que há oito dias cancelou a mediação do venezuelano Hugo Chávez com as Farc para obter o intercâmbio humanitário, disse que celebra as provas de vida dos reféns, "ainda que não tenham sido de todos os que estão sob poder do grupo armado".

Disse deplorar que nos casos de Ingrid Betancourt, a ex-candidata presidencial, e do senador Luis Pérez, "os vídeos mostram sinais de tortura, vi os vídeos esta manhã, nos quais via uma expressão de tortura", semelhante "àqueles europeus levados aos campos de concentração do nazismo".

"O das Farc é um terrorismo torturador, as Farc é o que há de pior na história da humanidade", disse Uribe que prometeu que trabalhará "pela libertação dos reféns".

Os vídeos que mostram os reféns foram divulgados na madrugada de hoje pelo exército colombiano. Nas imagens aparecem Betancourt, três norte-americanos e outros reféns.

Betancourt, refém das Farc desde 23 de fevereiro de 2002, aparece no vídeo com uma calça azul e uma camisa branca, as mãos amarradas e de cabeça baixa.

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