Alteração na lei permite visita de Tzipi Livni a Londres

A líder da oposição israelense Tzipi Livni fará uma visita oficial à Grã-Bretanha nesta semana. Será a primeira viagem da ex-ministra de Relações Exteriores ao país desde o cancelamento de uma visita em 2009 – quando ainda era a chefe da diplomacia israelense – por causa de um mandado de prisão emitido contra ela.

Livni cancelou a visita em dezembro daquele ano quando um tribunal britânico emitiu um mandado de prisão por causa de sua participação na guerra de Israel contra a Faixa de Gaza entre o final de 2008 e o início de 2009. O pedido foi feito a um tribunal britânico por um grupo de ativistas palestinos.

Mas o ministério de Relações Exteriores disse que Livni vai se reunir com o secretário de Relações Exteriores William Hague na quinta-feira, após uma emenda à lei que permitiu aos ativistas recorrerem ao tribunal.

A mudança da lei passou a valer em meados de setembro, abrindo caminho para a visita de Livni, disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores nesta terça-feira.

“Eu posso confirmar que Tzipi Livni pretende visitar a Grã-Bretanha nesta semana”, disse ele.

“Como líder da oposição israelense, ela terá uma série de reuniões, dentre elas com o secretário de Relações Exteriores para discutir as relações entre Grã-Bretanha e Israel e os eventos recentes na região.”

Ao anunciar a emenda no ano passado, Hague disse que a mudança assegura que mandados privados de prisão por crimes sob certas leis internacionais, dentre elas a Convenção de Genebra, terão primeiro de ser aprovados pelo promotor chefe.

Antes da mudança, a lei permitia que tribunais emitissem mandados de prisão contra pessoas acusadas de delitos que incluíam alguns crimes de guerra, tortura e sequestro, mesmo se tivessem sido cometidos fora do país por um cidadão não britânico. As informações são da Dow Jones.

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