Muita emoção no empate entre Criciúma x Corinthians

A classificação para a Libertadores da América ficou mais difícil para o Corinthians. O empate contra o Criciúma, por 1 a 1, nesta quarta-feira à noite, em Criciúma (SC), frustrou os planos do técnico Tite, que esperava retornar a São Paulo com seis pontos ganhos após a mini-excursão ao sul do País. Venceu o Paraná, no domingo, mas não repetiu a dose em Criciúma. A briga, porém, continua. O Corinthians continua em oitavo lugar, com 58 pontos.

O começo do Corinthians foi fulminante. O time de Tite surpreendeu pela ousadia. De saída, já mostrou que lutaria pelos três pontos. Além de marcar a saída de bola do adversário em seu próprio campo, os laterais se posicionaram como verdadeiros alas impedindo que o Criciúma saísse do sufoco. A ousadia foi recompensada. Aos três minutos, Renato fez 1 a 0, em jogada de bola parada. Coelho ergueu da esquerda, a defesa catarinense parou e Renato mandou para a rede, sem a menor dificuldade.

O gol deixou o Criciúma ficou atordoado, totalmente vulnerável. Mas o Corinthians, surpreendente, não manteve a pressão, talvez acreditando que pudesse recuar e depois aumentar a vantagem explorando os contra-ataques. A mudança de estratégia foi a chance que o Criciúma precisava. Aos poucos, o time catarinense foi se recuperando e acabou equilibrando o jogo. A história do jogo se transformou. A partir da metade do primeiro tempo, foi o Corinthians que começou a sofrer a pressão. Até que aos 35 minutos, saiu o empate. O gol saiu após pênalti de Váldson em Ângelo. Cléber Gaúcho bateu com categoria e fez 1 a 1.

No segundo tempo o Criciúma voltou melhor. Logo aos 2 minutos, Ângelo teve a chance de virar o placar. Ele avançou na direção de Fábio Costa e soltou a bomba, mas a bola passou por cima do travessão. O Corinthians só voltou a melhorar depois das trocas de Filipe Alvim por Wendell e Marcelo Ramos por Rosinei.

O jogo ganhou novo ritmo mas, por volta dos 29 minutos, chegou a notícia sobre a morte de Serginho. Os jogadores do Corinthians desmoronaram. Fabinho, que jogou com Serginho no São Caetano, se desesperou. O técnico Tite, também. Tite chegou até a pensar em tirar Fabinho. Bruno Otávio estava aquecendo quando o volante pediu para continuar em campo.

Tite chegou a sugerir a paralisação da partida mas o árbitro não concordou. Na seqüência, as equipes retomaram um bom ritmo. Mas o estado emocional já não era dos melhores. Apesar do esforço, ficou praticamente impossível fugir da igualdade.

Voltar ao topo