Mortes por armas de fogo caíram após estatuto

Segundo o Ministério da Justiça, o Estatuto do Desarmamento continua sendo um forte inibidor do uso de armas de fogo e ainda produz reflexos nas taxas de homicídios do País. De acordo com dados de 2004, quando entrou em vigor a nova lei, morreram 36.091 pessoas por arma de fogo, 8,2% menos que em 2003, quando foram registradas 39.325 mortes. No ano passado, a redução foi de quase 6% e a tendência de queda permanece.

Depois de 13 anos de aumento constante, foi a primeira vez que o número de mortes por armas de fogo caiu no País. O ministério vê o fato como conseqüência direta da campanha do referendo. Foram recolhidas mais de 500 mil unidades de todos os calibres.

Segundo o levantamento do ministério, quase todos os Estados tiveram redução no número de mortes e também de ferimentos por armas de fogo. No Rio, as internações caíram 10,5%. Apenas os Estados com baixa adesão à campanha não tiveram redução de violência no período. O Rio Grande do Sul, por exemplo, registrou aumento de 9,2% no número de mortes.

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