Moradores atingidos pelo aqüífero aguardam solução da Sanepar

As seis famílias que foram retiradas de uma área no centro de Almirante Tamandaré em razão do aparecimento de buracos no solo, provocadas pela exploração de água, ainda aguardam uma solução da Sanepar. Além de não indenizar os moradores, a empresa não repassa há um mês o aluguel das casas onde as famílias foram alojadas. Todas estão sendo ameaças de despejo.

Os primeiros sinais do problema foram rachaduras nas paredes e calçadas das casas. Há cerca de um ano o solo começou a ceder, formando enormes buracos. A região fica no Aqüífero Karst, de onde é captada água para o abastecimento de alguns municípios da Região Metropolitana de Curitiba, às margens do Rio Pacotuba, que desemboca no Rio Barigüi. Os moradores tentaram encher as fendas com pedras, sendo que só em um local foram colocados 96 metros cúbicos de material, mas nada adiantou.

Como a situação estava comprometendo a segurança das pessoas, a Sanepar interditou a área. As cerca de trinta pessoas que moravam nas casas foram para residências locadas pela empresa. A empresa apenas colocou placas de interdição da área. (Leia mais na edição de amanhã do jornal O Estado do Paraná) 

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