As montadoras aplicaram uma nova rodada de reajustes nas tabelas de preços de seus veículos. É o caso da General Motors e da Mercedes-Benz, que anunciaram aumentos médios de 2% e 1,5%, respectivamente. No começo do mês, a Fiat e a Toyota já haviam elevado os preços de seus carros. A Fiat reajustou seus preços em 2%, em média. Na Toyota, o aumento foi de 3,5%.
Segundo as montadoras, os aumentos de fevereiro foram provocados pela pressão de “diversos custos” sobre a produção. Entre os itens que forçaram o maior custo das montadoras está o reajuste do preço do aço, que ficou 12% mais caro em janeiro. Além disto, as montadoras já prevêem novos reajustes a partir de março. Os aumentos virão com o fim da redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do carro zero.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o fim da redução de três pontos na alíquota do IPI, no final do mês, será repassado para o consumidor. “Não há dúvidas de que o fim da redução do IPI vai se refletir no preço do carro”, disse o presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho. O preço do aço também deve ser repassada para o consumidor.
A elevação da alíquota da Cofins de 3% para 7,6% –em vigor a partir deste mês– também deve encarecer o preço do frete do automóvel. Segundo as montadoras, o novo custo também deve ser repassado para o consumidor final. (FolhaNews)