Monitoramento de aves evita contaminação de gripe aviária no Brasil

Mesmo com o registro de casos de gripe aviária em países da Europa, como o foco identificado na Grã Bretanha no último fim de semana, o Brasil permanece fora do risco da contaminação da doença.

A avaliaçãofoi feita hoje (6) pelocoordenador do Programa de Sanidade Avícola do Ministério da Agricultura, Marcelo Motta. Segundo ele, o Brasil recebeu a notificaçãodo Reino Unidocomo uma necessidade de manuter as vigilâncias adotadas pelo ministério para as doenças de aves.

Desde 2003, oministério tem feitoo monitoramento de doençasimportantes na avicultura. Isso vem demonstrando que até agora não encontramos nenhuma incidência degripe aviária de alta patogenicidade. Apesar dos casos encontrados em 2006em outros países – comoFrança, Dinamarca e o lesteeuropeu – o Brasil continuou em uma situação longe do aparecimento da doença, disse ementrevistaao Programa Notícias da Manhã, da Rádio Nacional.

Mottaapontou o monitoramentocomo um dos fatores que contribuem para assegurar que o Brasil ainda continua em situação relativamente tranqüila com relação doença. Em 2006, fizemoscoletas no fim do ano nos estados do Rio Grande do Norte ePará.Paralelo a isso, o ministériotem feito um acompanhamento sanitário das criações de frangos e perus e aves comerciais no Brasil.

Eleesclareceu que as aves migratórias que eventualmente possamestar transmitindo a doença não têm contato direto com as aves que atravessam o território brasileiro.Além disso, a importação de aves da Europa, uma outra forma que poderia provocar a contaminação, tambémestá sendo evitada.

Essa atividade tem chance muito pequena de acontecer, porque atualmente o governo brasileiro proíbe a importação.Ele autorizaa entrada desses animais no país apenas quando se destinam genética avícola. Nesse sentido, o reino Unido foi incluídona lista de locais que não podem enviar material genético para o Brasil.

De acordo com ele,as aves migratórias têm um comportamento específico, eas que atravessam o território brasileiro partindo do Hemisfério Norte já vieram em setembro. Agora elas estão no movimento de retorno, estamos no contra-fluxo de migração de aves que poderiam estar trazendo o vírus.

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