Ministro descarta corte no fornecimento de gás boliviano

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse nesta quarta-feira (9) não acreditar que a situação com a Bolívia chegue a um limite no qual seja necessário aplicar um plano de contingenciamento para o consumo de gás natural no Brasil. Ele também não acredita que o novo impasse possa comprometer o abastecimento de gás importado da Bolívia. "Não acredito que nós chegaremos a um limite de ser necessário aplicar o plano de contingenciamento", afirmou.

Rondeau referiu-se a um "Plano B" de contingenciamento do gás natural, que vem sendo elaborado há um ano pelo governo brasileiro, para eventuais quedas no abastecimento do gás boliviano, que possam ser causadas por incidentes naturais. O governo começou a elaborar esse plano depois do rompimento de um duto na Bolívia, no ano passado, por causa das chuvas.

O ministro disse que está "torcendo e aguardando" o desdobramento das negociações entre a Petrobras e a YPFB em torno do preço de venda de duas refinarias da estatal brasileira para a estatal boliviana. A reunião está programada para esta quarta-feira, em La Paz.

Rondeau voltou a afirmar que se não houver um acordo em torno do preço das refinarias, o caso vai para arbitragem internacional. "Mas torcemos para haver bom senso nas negociações para que não seja necessário recorrer à arbitragem internacional". Ele participa na Câmara dos Deputados do seminário sobre energias renováveis.

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